A Polícia Civil do Espírito Santo concluiu o inquérito que investigava a morte de um casal que morreu depois de ingerir um suposto óleo de semente de abóbora comprado pela internet. O resultado da perícia do material foi divulgado nesta terça-feira (6) e apontou que o produto continha solvente.

A substância é a mesma encontrada em garrafas da cerveja Belorizontina, da Backer, no início de 2020, e que levou a morte de 10 pessoas.

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Filho procurou a polícia

Rosineide Dorneles Mendes Oliveiras e Willis Penna de Oliveira foram internados depois de passarem mal em fevereiro deste ano. A mulher morreu no dia 15 de fevereiro e Willis morreu um mês depois, no dia 16 de março.

A suspeita de que a intoxicação foi causada pelo óleo de abóbora foi levantada pelo filho deles, que procurou a polícia. O produto, que prometia melhora na saúde, foi comprado pela internet.

Segundo o filho, que não ingeriu o óleo, os pais já tinham passado mal duas outras vezes desde que começaram a usar o produto. Na terceira vez, eles foram internados.

Suposto óleo de semente de abóbora era vendido pela internet — Foto: Divulgação/Polícia Civil
Suposto óleo de semente de abóbora era vendido pela internet — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Investigação

A partir disso, o delegado do 12º Distrito Policial da Serra, Rodrigo Rosa, explicou que começou uma investigação sobre o produto.

No site que vendia o produto, o anunciante dizia que o óleo era puro, orgânico, ajudava a controlar o colesterol e melhorava o sistema cardiovascular, segundo a polícia.

Em uma operação conjunta com a Polícia Civil de São Paulo foram feitas buscas no final de maio na sede da empresa, em São Bernardo do Campo, e o responsável foi preso. O nome do homem não foi divulgado. (G1)

 

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