O presidente da SSA Invisível, Lucas Gonçalves, afirmou ao Metro1 que a organização vai acompanhar o caso até o desfecho. “Cobrando do Poder Público, no caso da própria Polícia Civil, a investigação para sabermos o resultado e também acompanhando o casal do hospital”, diz.
Ainda de acordo com ele, o casal não é acompanhado de perto por nenhuma entidade ou associação, pois evita contato. A informação é de que a mulher, Ana Paula, chegou de São Paulo há pouco tempo.
A situação aconteceu durante a semana do Dia Nacional da Luta da População de Rua, que acontece no dia 19 de agosto. A data homenageia as vítimas do Massacre da Sé, quando uma série de ataques matou sete pessoas em situação de rua na Praça da Sé, em São Paulo, entre os dias 19 e 22 de agosto de 2004.
“O que pedimos é o mínimo: que o caso seja tratado na medida da sua barbaridade. E que gere comoção como se um casal residente da Pituba, Horto Florestal, Alphaville, ou qualquer lugar de mais privilégio fosse incendiado enquanto dormia”, escreve a ONG em publicação nas redes sociais. “Esperamos que o crime seja apurado, porque Ana e Adilson, assim como todos da pop rua, existem. Têm história, um motivo para estar nessa situação, e devem ter seus direitos resguardados com dignidade e justiça”. (Metro1)