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Na live, Bolsonaro pegou uma publicação em que estaria registrada a suposta notícia e leu: "Relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados (15 dias após a segunda dose) estão desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida muito mais rápido que o previsto".
Autoridades da área da saúde afirmam que a associação entre o imunizante e a transmissão do HIV, o vírus da aids, é falsa e inexistente.
Em nota emitida no sábado (23), por exemplo, o Comitê de HIV/aids da Sociedade Brasileira de Infectologia ressaltou não conhecer nenhuma relação entre a vacina e o desenvolvimento da doença. Também destacou a importância de as pessoas que vivem com HIV/aids fazerem o ciclo completo da vacinação. Por fim, o comitê registrou repudiar notícias falsas que façam menção a "esta associação inexistente".
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, esta é a primeira vez que o Facebook remove uma live semanal do presidente. Conforme a publicação, até o momento, apenas uma postagem de Bolsonaro havia sido removida das redes sociais da empresa — em março de 2020, quando ele defendeu o uso de cloroquina e refutou o isolamento social para combater o vírus.
O jornal O Estado de S. Paulo divulgou que o Facebook afirma estar empenhado "em criar uma comunidade mais bem informada e em reduzir a disseminação de notícias falsas". Já o Instagram diz trabalhar "com verificadores de fatos independentes no mundo todo que analisam conteúdo em mais de 60 idiomas".
https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/noticia/2021/10/facebook-retira-do-ar-live-em-que-bolsonaro-associava-vacina-contra-covid-a-aids-ckv6iji1l000a017fj7p54zjg.html