As quatro pessoas da mesma família que morreram afogadas no Rio Grande, entre a divisa de São Paulo e Minas Gerais (MG), foram enterradas na tarde desta terça-feira (28), no Cemitério Municipal de Ribeirão Bonito (SP).

Gilson Alves Ramos, de 60 anos, Gilsonei de Santana Ramos, de 33, e as crianças Pablo Ruan Ramos Silva, de 12 anos, e Kaique Eduardo Maximiano Estrela da Silva, de 9, se afogaram na noite de sábado (25). Eles deixaram familiares, parentes e amigos nos municípios de Mairi e Várzea da Roça, na Bahia.

O corpo de Gilsonei foi encontrado no domingo (26), os de Gilson e Pablo Ruan foram encontrados na segunda (27) e o do menino Kaique foi achado na madrugada desta terça-feira (28), em Iturama.

Um laudo emitido pelo Corpo de Bombeiros e pela funerária responsável proibiu que fosse realizado o velório por conta do estado dos corpos, que chegaram na cidade por volta de 16h.

Afogamento
Conforme apurado pela TV TEM, uma criança de nove anos teria se afogado a cerca de 20 a 30 metros da margem do rio. Nesse ponto há um buraco raso, mas depois existe uma grande profundidade.

O pai da criança teria tentado salvar o menino e o sobrinho que estavam nadando. Ele pediu ajuda para o sogro e o cunhado, mas ambos também teriam se afogado. Dos cinco que estavam na água, apenas o pai da primeira criança teria conseguido sair.

Mariano de Oliveira, sargento do Corpo de Bombeiros de Iturama (MG), explicou que a região do rio onde a família estava oferecia risco.

"Quando o rio baixa muito igual está neste momento, ele cria uma praia aparentemente segura, rasa, mas devido a chegar demais próximo ao leito do rio, ele tem tipo um penhasco ali onde começa o leito do rio", explicou à reportagem da TV TEM. Apesar do desaparecimento da família ter ocorrido do lado mineiro do Rio Grande, as investigações serão conduzidas pela Polícia Civil de Ouroeste (SP).

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