Bandidos armados assaltaram uma casa do apresentador Ratinho, do SBT, na tarde desta sexta-feira (18). O imóvel é utilizado como estúdio e escritório na zona oeste de São Paulo. O apresentador comentou sobre o assunto em conversa com José Luiz Datena durante o programa “Brasil Urgente”, da TV Band.
“Amarraram as pessoas, trancaram e levaram celulares.
Tentaram descobrir se existia um cofre na residência. Não fizeram maldade, mas colocaram armas na cabeça dos funcionários. Isso assusta muito”, disse Ratinho.Ratinho afirmou que não estava no espaço quando o assalto ocorreu.
“Todos choraram porque foram amarrados e ameaçados. Ficaram chocados. As
pessoas que trabalham na casa estão há mais de 15 anos”.
Durante a
entrevista ao “Brasil Urgente”, o apresentador de 65 anos conta que
objetos dos 7 funcionários presentes foram levados, além de valores
transferidos aos invasores via Pix.
O espaço foi invadido após a gravação de um programa de rádio gravado em um estúdio montado no local. O apresentador costuma produzir conteúdos na mesma casa.
“Eu ando de carro blindado e tento de tudo. Eles só entraram porque abriram o portão principal, tinham o controle”, afirmou sobre a invasão.
O apresentador também disse que conta com armas em casa. “Não hesitaria em usar. Vou defender meus filhos e meus amigos, não quero nem saber. Eu não estava lá e nem o segurança, caso contrário daria problema”.
“Vou colocar mais seguranças armados na minha casa. É o que dá para fazer. O dinheiro nós vamos repor. O importante é que não machucaram as pessoas”, concluiu o apresentador.
Investigação – O boletim de ocorrência sobre o roubo foi registrado no 91º distrito policial, localizado na Vila Leopoldina, também na zona oeste da capital paulista. O delegado Eduardo Brotero comentou sobre a investigação ao vivo com Datena.
“A casa conta com câmeras. Vamos pegar as imagens e, com a ajuda da perícia, vamos identificar os autores deste crime covarde”, disse o investigador.
O tenente Maxwell, da polícia militar de São Paulo, informou que o assalto foi realizado por cinco pessoas ainda não identificadas. (Metro1)