O último aumento da Petrobras não atingiu apenas os usuários de carro, mas também as famílias brasileiras que utilizam o gás de cozinha, cujo aumento foi de 16,1%, fazendo com que o preço médio chegue em R$ 150.
Diante do novo cenário, os revendedores estão parcelando o valor do
botijão em até dez vezes no cartão de crédito, revela Robson Carneiro
dos Santos, presidente do Sergás (Sindicato das Empresas Revendedoras de
Gás).
De
acordo com Carneiro, o reajuste do preço do botijão pegou todo mundo de
surpresa. Por conta disso, o sindicalista afirma que, até agora, não
houve grande procura.
"Estamos nos reinventando. Hoje a gente vende o gás parcelado, em seis
vezes, ou em até dez vezes no cartão. É absurdo, uma coisa que você tem
que usar de 30 em 30 dias", afirma Santos.
Segundo
levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), o valor
médio do botijão no Brasil era de R$ 102,42 entre os dias 6 e 12 de
março. O valor mínimo estava em R$ 78 e o máximo em R$ 140.
No estado de São Paulo, o botijão chegava a custar R$ 100,04 e, na capital paulista, R$ 97,09.
Por
fim, cabe destacar que o aumento no gás de cozinha foi constante desde
2021, isso para acompanhar as cotações do mercado internacional de
petróleo, política adotada pelos governos Michel Temer (2016-18) e
Bolsonaro (2019-atual).
https://br.noticias.yahoo.com/pre%C3%A7o-m%C3%A9dio-g%C3%A1s-chega-r-121500042.html