De acordo com o Liveuamap, uma plataforma que fornece atualizações do conflito na região, os soldados atacaram com metralhadoras e lança-granadas, e houve vítimas.
Vídeos mostravam várias pessoas bloqueando a pista nesta manhã, usando inclusive caminhões de lixo.
Usina não foi tomada, diz AIEA
Ontem, a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) alertou para a chegada do exército russo na região, informou a agência de notícias AFP. A entidade, vinculada à ONU (Organizações das Nações Unidas), garantiu que os seis reatores de Zaporizhzhia ainda estão seguros.
As tropas russas "operam perto da central, mas não tomaram a mesma", afirmou a AIEA. Seu diretor-geral, Rafael Grossi, pediu atenção a "qualquer ação que possa ameaçar a segurança" das instalações nucleares daquele país.
Uma reunião foi convocada para hoje em Viena, sede da agência, para discutir os "riscos reais" representados pelo conflito.
USINAS NUCLEARES
A Ucrânia tem quatro centrais nucleares ativas, responsáveis por aproximadamente metade da eletricidade consumida pelo país, além de diversos depósitos de resíduos radioativos, como o de Chernobyl, onde ocorreu a pior catástrofe nuclear da história, em 1986.
"Um acidente poderia ter consequências graves na saúde pública e no meio ambiente", advertiu Grossi.