Em meio à crise inflacionária e econômica vivida no Brasil, uma pergunta circula na cabeça de alguns brasileiros e já há um tempo. Por que simplesmente o governo não imprime mais dinheiro para resolver o problema? Mas o que muitos não sabem é que o que poderia ser uma solução simples e perfeita, pode se tornar o verdadeiro caos.
Primeiro é importante entender a impressão do dinheiro. No Brasil, a emissão de moedas precisa ser autorizada pelo Banco Central (BC), que todo ano, depois do Conselho Monetário Nacional liberar, define o montante que deve ser produzido.
Em seguida, segue para a etapa de fabricação. Ao ser feito, é responsabilidade do BC distribuir e controlar o dinheiro.
Segundo, não tem por que imprimir mais notas se a riqueza produzida não estiver crescendo, por que o resultado pode ser uma inflação descontrolada. A impressão de mais dinheiro traria uma falsa sensação de melhora da economia. Com o aumento das moedas, a população consumiria mais, com isso, os produtos acabariam faltando e encarecendo.
Além disso, com “dinheiro sobrando”, o Real desvalorizaria, juntando ao aumento repentino dos preços, levaria uma crise hiperinflacionária.
Como a impressão do dinheiro afetaria sua vida?
Sem controle, a impressão pode refletir na elevação da taxa de juros, no avanço no preço do dólar frente ao real e principalmente a perda do poder de compra da população.
Para a alternativa funcionar, teria que ser de forma gradual, através de investimentos e produtividade. O que realmente conta como riqueza de um país é a fortuna gerada e não o montante impresso.
Segundo alguns economistas, é difícil saber até que ponto o país teria capacidade de expandir sua base monetária sem acionar o gatilho da inflação.