A 12 dias da votação no primeiro turno, 33% (um terço) dos candidatos aos cinco cargos em disputa nas eleições deste ano não recebeu recursos do fundo eleitoral, distribuído pelas direções partidárias. O percentual de postulantes sem dinheiro é maior nas disputas para deputado distrital (43% dos concorrentes não receberam nada) ou estadual (38%).

O levantamento é do G1, com base em dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral. O site destacou que também há candidatos a presidente (18% ou 2 dos 11 postulantes) e a governador (21%) a espera de um apoio financeiro. Os presidenciáveis na penúria são Sofia Manzano (PCB) e Felipe D’Ávila (Novo).

No comparativo entre os partidos, a discrepância é grande. O PCdoB é a legenda que mais distribuiu o dinheiro do Fundo Eleitoral e do Fundo Partidário- 97% de seus candidatos receberam algum aporte. Já o PCB ainda não repassou verba para qualquer nome lançado no pleito.

O PL do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro destinou parcela dos R$ 288,5 milhões aos quais têm direito para 68% dos seus candidatos. Líder das pesquisas na corrida pelo Planalto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT aparece em 4º lugar na distribuição mais igualitária – 95% participaram do rateio do bolo que cabe à sigla (R$ 503,4 milhões).

Aparecem com maior concentração do fundo eleitoral partidos que receberam a cota mínima do fundão, de R$ 3,1 milhões por sigla. É o caso do PCB e do Novo, que não usa dinheiro público nas campanhas e, portanto, não repassou ainda qualquer valor. No PRTB, só 5% dos candidatos receberam verbas, seguido do PMB (12%). (Bahia.ba).

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