
Um terremoto de magnitude 7.9 atingiu a região da Turquia na manhã desta segunda-feira (6), deixando pelo menos 500 mortos, 400 desaparecidos e 2.323 feridos.
Veja as áreas mais atingidas:
Turquia - 284 mortos
Síria - 230 mortos
Sanliurfa - 18 mortos
Diyarnakir - 14 mortos
Aditaman - 13 mortos
Segundo autoridades, uma criança do sexo feminino foi encontrada com vida, em meio a destroços.

Buscas e resgates
Segundo o Centro Alemão de Pesquisa em Geociências, o epicentro do tremor foi a 10 km da superfície. A autoridade turca responsável por administrar desastres e emergências mediu o tremor em 7,4 e atestou que a origem se deu perto da cidade de Kahramanmaras.
Edifícios foram danificados e pessoas se reuniram em ruas cobertas por neve, como a televisão estatal TRT mostrou em sua programação. O sismo teve duração de cerca de um minuto e destruiu janelas, segundo uma testemunha ouvida pela Reuters.
Presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan, lamenta por mortes em redes socias:
"Transmito meus melhores votos a todos os nossos cidadãos que foram afetados pelo terremoto que ocorreu em Kahramanmaraş e foi sentido em muitas partes do nosso país. Todas as nossas unidades relevantes estão em alerta sob a coordenação da AFAD", diz turco.
Ajuda Global
As autoridades turcas enviaram equipes de resgate e forneceram aeronaves para a região ao redor da cidade de Kahramanmaras, enquanto declaravam um "alarme de nível 4" que pedia assistência internacional.
EUA: O presidente dos Estados Unidos, Biden, instruiu a USAID e outros parceiros do governo federal a avaliar as opções de resposta às áreas mais afetadas no terremoto da Turquia e da Síria, disse o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, em comunicado.
Ucrânia: O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, disse que seu país está pronto para fornecer a assistência necessária ao povo turco "amigo" após o terremoto que atingiu o país na segunda-feira.
"Chocado com a notícia sobre a morte e ferimentos de centenas de pessoas como resultado do terremoto na Turquia", disse Zelenskiy no Twitter.
Por Reuters