A Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e a Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa), com o intuito de defender os interesses de seus associados, foram recebidos em audiência oficial, pela Procuradora Geral do Estado da Bahia (PGE), Dra. Bárbara Camardelli Loi, os procuradores Frederico Bernardes de Castro e Gertha Merícia de Almeida e pelo secretário de Desenvolvimento da Bahia, Dr. Angelo Almeida, em Salvador.
O objetivo do encontro foi tratar sobre a insegurança jurídica trazida aos produtores da região de Correntina, em razão do bloqueio de 342 matrículas do município, determinado pela decisão proferida nos autos de ação judicial discriminatória referente à Gleba Arrojelândia.
O presidente da Aiba, Odacil Ranzi e o advogado representante da Abapa, Dr. Carlos Palmeira, tiveram a oportunidade de ressaltar às autoridades presentes as preocupações do setor do agronegócio do Oeste baiano diante das repercussões negativas que a referida decisão gerou aos produtores da região. A audiência foi concluída com a promessa de que a Procuradoria irá se apresentar rapidamente nos autos do processo no intuito de mitigar os efeitos negativos gerados pela decisão.
Em seguida, os representantes das entidades agrícolas participaram de uma reunião na sede da Superintendência de Desenvolvimento Agrário (SDA), com o diretor superintendente, Gustavo Eduardo Rocha e o coordenador de Análise de Processos de Incentivos Fiscais, Silvio José Santana, com os quais discutiram sobre o mesmo tema. Na ocasião, o diretor garantiu celeridade ao processo por meio de uma equipe que está trabalhando in loco em Arrojelândia, que tem prazo de conclusão das ações até o próximo domingo 23, com entrega de relatório à PGE, que irá se manifestar.
Ascom Aiba