
A Câmara dos Deputados decidiu aplicar punições a parlamentares de três partidos que organizaram um motim contra o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos), durante sessão realizada em agosto. A representação foi encaminhada pelo corregedor da Câmara, deputado Diego Coronel (PSD), ao Conselho de Ética.
O caso envolveu membros do PL, PP e Novo, que participaram da confusão e proferiram ofensas a Motta. Entre os citados estão lideranças de destaque, como o deputado Sóstenes Cavalcante (PL), líder da legenda, e nomes como Nikolas Ferreira (PL), Bia Kicis (PL) e Carlos Jordy (PL).
Segundo a apuração, o deputado Marcos Pollon (PL) deve receber a punição mais severa: suspensão por 120 dias, sendo um mês pelo ato de ocupar a cadeira da presidência da comissão e mais três meses pelas ofensas verbais contra Hugo Motta.
Outros parlamentares também foram alvos de suspensão temporária do mandato ou de censura escrita.
Lista de punições sugeridas:
- Censura escrita: Sóstenes Cavalcante (PL), Nikolas Ferreira (PL), Zucco (PL), Allan Garcês (PP), Caroline De Toni (PL), Marco Feliciano (PL), Domingos Sávio (PL), Marcel Van Hattem (Novo), Zé Trovão (PL), Bia Kicis (PL), Carlos Jordy (PL), Júlia Zanatta (PL) e Paulo Bilynskyj (PL).
- Suspensão de 120 dias: Marcos Pollon (PL).
- Suspensão de 30 dias: Marcel Van Hattem (Novo) e Zé Trovão (PL).
O Conselho de Ética será responsável por deliberar sobre as recomendações e aplicar as sanções cabíveis.