Os dois suspeitos, um de 24 anos e outro de 30 anos, foram presos em flagrante. Um deles trabalha na polícia militar e foi levado a um presídio militar. Já o outro é segurança está em um prédio da Polícia Civil. A investigação está tratando o crime como homicídio qualificado.
A Brigada Militar, como é chamada a Polícia Militar no Rio Grande do Sul, informou que a violência dos seguranças iniciou depois de um desentendimento entre a vítima e uma funcionária do mercado, que fica na Zona Norte da capital gaúcha. De acordo com informações da polícia, a vítima teria ameaçado bater na funcionária, que chamou a segurança.
“A esposa [da vítima] referiu que eles estavam no mercado fazendo compras, que o marido fez um gesto, que ela não soube especificar, para a fiscal. E ele teria sido conduzido para fora do mercado”, disse a delegada Roberta Bertoldo ao G1.
Freitas foi direcionado para área de caixas na entrada da loja e teria, de acordo com apuração da Polícia Civil, começado a briga após dar um soco no PM. Logo depois, Freitas foi surrado.
O PM alegou à polícia que não trabalhava de segurança no local, mas as câmeras confirmaram que era mentira.
“As imagens mostram que ele estava fazendo segurança”, disse a delegada Bertoldo.
A funcionária que primeiro teria tido o primeiro possível desentendido com a vítima ainda no caixa também foi prestar depoimento, mas as informações sequem em sigilo porque ela também faz parte da investigação. “Não vou especificar [o que foi dito] porque ela está sendo investigada”, afirmou a delegada.
Fonte: Catracalivre