"O processo de paz e reconciliação requer um novo impulso", declarou o pontífice de 86 anos em um discurso no palácio presidencial de Juba, capital do Sudão do Sul.

"Chega de sangue derramado, chega de conflitos, chega de violência e recíprocas acusações sobre quem as comete, chega de deixar à míngua de paz este povo dela sedento. Chega de destruição, é a hora de construir", clamou Francisco.
"O processo de paz e reconciliação exige um novo salto", e esse pode ser um "caminho tortuoso, mas inadiável", acrescentou.

"As gerações futuras honrarão ou apagarão a memória dos vossos nomes com base naquilo que agora fizerdes, pois (...) o curso da história deixará para trás os inimigos da paz e nobilitará quem trabalha pela paz", encorajou o papa.

Francisco chegou nesta sexta-feira ao Sudão do Sul, país de 12 milhões de habitantes que é independente desde 2011.

Em 2013, o país mergulhou em uma guerra civil que durou cinco anos entre facções lideradas por Salva Kiir e Riek Machar.

O conflito deixou cerca de 380.000 mortos e milhões de deslocados. E a violência persiste, apesar da assinatura de um acordo de paz em 2019.

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